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Larissa Silva Modesto .

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar

sexta-feira, 16 de novembro de 2012



Você vê aquele casal feliz, de mãos dadas sorrindo como se o mundo estivesse prestes a acabar, mas tudo bem. E pensa que a felicidade não é pra você. Você chega em casa e chora, e se pergunta se realmente tem algo de errado contigo. Então você lembra que o amor não é pra você. E fica feliz por estar sozinha, mas essa felicidade só dura alguns segundos. No auge da sua solidão você imagina o quanto era bom ter alguem para te abraçar, alguem que te ligasse e que se importasse com você. Um nome sempre vem a tua mente, mas você tenta logo evitar. Você lembra que esse alguem não é pra você. Todo mundo parece tão feliz, independentemente dos problemas que dizem enfrentar, e você continua ai, com esse vazio escorrendo pelas aberturas do coração. Você olha em volta, e procura por aquele motivo que te fez querer levantar pela manhã. Então você percebe que você não é motivo que faz ninguem levantar pela manhã. Mas você continua não é mesmo? Mesmo percebendo que essa vida parece não ser feita pra você. E todos os dias você se pergunta o que é que te mantem forte. Talvez seja a esperança de algo melhor.

Quando você realmente quer, você realmente precisa, você vai atrás. Você liga, você procura. Quando você realmente quer, você prova que ama, você cria expectativas, você vive, baseia-se na teoria mal resolvida que é estar à dois, mas como um só. Você sorri, você compartilha, você abraça, você sente. Quando você realmente quer, você não desisti, você não abre mão. Quando você realmente quer você está presente até na ausência

Existe certas coisas que nem quebrando a cara, a gente aprende.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Quem entende como as pessoas se apaixonam? Pode acontecer de uma hora para outra. Você conhece uma pessoa a vida inteira e um dia nota alguma coisa, um detalhe que nunca tinha percebido antes, e pimba: amor à milésima vista.
O Valter e a Nancy, por exemplo. Amigos desde o tempo de escola, o Valter conta que aconteceu num dia em que os dois vinham pela rua com uma turma, a Nancy um pouco na frente, e de repente ela levantou o cabelo por trás com as duas mãos e segurou no topo da cabeça, mas sobraram alguns fios. Aqueles fios finos e curtos que cobrem a nuca, o Valter diz que foram os cabelos da nuca.
Ele foi tomado de um tamanho sentimento de carinho por aqueles fios na nuca da Nancy que chegou a parar, diz ele que para não chorar. Depois correu atrás dela e beijou a nunca, e no dia seguinte estavam namorando firme, para surpresa de amigos e familiares.
Já a Nancy diz que não se apaixonou na hora, só dias mais tarde. E só quando o Valter não está perto conta como aconteceu. Se apaixonou numa festa a que foi com o Valter e na qual, quando gritaram “Todo mundo nu!”, o Valter tirou um saco de plástico, dobrado, do bolso. Tinha trazido um saco plástico para guardar a sua roupa e a dela e evitar que se misturassem com as dos outros. Aquilo a enterneceu. “Foi o saco de plástico”, conta a nancy.
Como o amor acaba é outro mistério. A Joyce e o Paquette, por exemplo. Namoraram anos, noivaram, casaram e tudo acabou numa noite. Acabou numa frase. Os dois estavam numa discoteca, sentados lado a lado, vendo os mais jovens se contorcendo na pista de dança, e o Paquette gritou:
- Viu a música que está tocando?
a Joyce:
- O quê?!
- A música. Estão tocando a nossa música. Lembra?
- Hein?
- Estão tocando a nossa música!
- O quê?

- A música. Do nosso noivado. Lembra?
- Eu não consigo ouvir nada com essa porcaria de música!
- Esquece.

- Luis Fernando Veríssimo - Paixões, in Comédias


Quem entende como as pessoas se apaixonam? Pode acontecer de uma hora para outra. Você conhece uma pessoa a vida inteira e um dia nota alguma coisa, um detalhe que nunca tinha percebido antes, e pimba: amor à milésima vista.
O Valter e a Nancy, por exemplo. Amigos desde o tempo de escola, o Valter conta que aconteceu num dia em que os dois vinham pela rua com uma turma, a Nancy um pouco na frente, e de repente ela levantou o cabelo por trás com as duas mãos e segurou no topo da cabeça, mas sobraram alguns fios. Aqueles fios finos e curtos que cobrem a nuca, o Valter diz que foram os cabelos da nuca.
Ele foi tomado de um tamanho sentimento de carinho por aqueles fios na nuca da Nancy que chegou a parar, diz ele que para não chorar. Depois correu atrás dela e beijou a nunca, e no dia seguinte estavam namorando firme, para surpresa de amigos e familiares.
Já a Nancy diz que não se apaixonou na hora, só dias mais tarde. E só quando o Valter não está perto conta como aconteceu. Se apaixonou numa festa a que foi com o Valter e na qual, quando gritaram “Todo mundo nu!”, o Valter tirou um saco de plástico, dobrado, do bolso. Tinha trazido um saco plástico para guardar a sua roupa e a dela e evitar que se misturassem com as dos outros. Aquilo a enterneceu. “Foi o saco de plástico”, conta a nancy.
Como o amor acaba é outro mistério. A Joyce e o Paquette, por exemplo. Namoraram anos, noivaram, casaram e tudo acabou numa noite. Acabou numa frase. Os dois estavam numa discoteca, sentados lado a lado, vendo os mais jovens se contorcendo na pista de dança, e o Paquette gritou:
- Viu a música que está tocando?
a Joyce:
- O quê?!
- A música. Estão tocando a nossa música. Lembra?
- Hein?
- Estão tocando a nossa música!
- O quê?

- A música. Do nosso noivado. Lembra?
- Eu não consigo ouvir nada com essa porcaria de música!
- Esquece.

- Luis Fernando Veríssimo - Paixões, in Comédias

Ele pode  pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio.
Caio Fernando Abreu.  

A gente tinha quase tudo pra ser feliz. Só que nossos sonhos não deram as mãos, não se atraíram, não se olharam, não se quiseram. E você não teve coragem pra lutar. O nós existe quando os dois fazem questão que ele exista. E sobreviva. Mas nada disso aconteceu, seu orgulho é maior. E eu perdi o amor-próprio e te pedi tantas vezes por-favor-fica-comigo e você nem teve a capacidade de conversar com honestidade. E isso me doeu por tantos dias. Fiquei completamente perdida. E ainda penso em você. Não com saudade nem com vontade. Mas como uma coisa que me machucou demais. Porque as feridas demoram muito pra sarar.
Clarissa Correia 

“O celular tocou, era uma mensagem. O conteúdo era pequeno, dizia apenas “saudades”. Olhei o remetente e sorri de canto, mas não pelo motivo que você está pensando. Meu coração, quase parado lá dentro, sorriu comigo e disse: Que engraçado. Eu nem lembrava mais de você.”

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

“Eu queria pegar o telefone, te ligar e dizer tudo que tá entalado aqui; tudo que eu deveria ter dito, tudo o que eu to sentindo. Mas, sei que sua resposta pode me magoar.”
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